Educacional

O que aflige os médicos? As cinco feridas dos consultórios

Por Roberta Massa | 27.08.2015 | Sem comentários

Exames, cirurgias, plantões e consultas. Por trás do glamour que existe em torno da medicina, há uma rotina atarefada e que exige conhecimento e preparação.  Os profissionais de saúde também precisam lidar com questões administrativas em consultórios e clínicas, controlando o orçamento ao mesmo tempo em que precisam cuidar de seu prontuário.

Contudo, existem plataformas que facilitam a gestão e permitem aos médicos realizarem aquilo em que são melhores: cuidar do paciente. Confira as cinco principais feridas nos consultórios que os fazem procurarem a cura pela tecnologia:

Receita dos convênios – poucos médicos entendem o processo de preenchimento das fichas de planos de saúde com as normas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), obrigatórias para garantir o recebimento da consulta. Por ser um procedimento demorado e burocrático, o profissional se confunde e geralmente deixa de receber o valor total a que tem direito.

Gestão – ao dividir a administração com exames, consultas e cirurgias, eles não conseguem gerenciar os consultórios de forma adequada, principalmente na parte financeira, com o pagamento dos fornecedores e parceiros.

Agendamento – muitos médicos ainda possuem agendas em papel e se confundem ao marcar ou realocar consultas, o que leva à irritação dos pacientes e a um atendimento inadequado. A desorganização dos horários, com um elevado tempo de espera, é um dos motivos frequentes para a troca de médico.

Novos meios de pagamento – a popularização dos cartões de crédito e débito deixaram as clínicas e consultórios em um dilema financeiro: o fluxo de caixa. Muitos não conseguem organizar as receitas e outros simplesmente não aceitam este formato de pagamento, restringindo as opções de pagamento.

Comunicação – por fim, os profissionais encontram dificuldades para manter uma comunicação com seus pacientes fora do consultório, como a confirmação de consultas e exames por e-mail, redes sociais ou até mesmo SMS.

Este ponto é essencial para a fidelização, pois garante um relacionamento transparente antes e após a visita.

* Tiago Delgado é sócio-fundador da Medicina Direta.

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