O desafio da gestão de OPME
Por Roberta Massa | 27.04.2016 | Sem comentáriosA adoção de novas tecnologias em saúde e como encarar seus custos são um desafio que o mundo tem se organizado para enfrentar.
Há, entre os países desenvolvidos, a busca por melhores métodos de classificação e categorização, além de regulação dos produtos que entram no mercado, afim de garantir que sejam seguros e eficientes. Esse é um modelo que o Brasil deve se inspirar, cada vez mais.
A análise é do médico Dr. Sam Rossolimos, membro do American College of Healthcare Executives, expressa durante palestra no Seminário Internacional “OPMEs: Análise setorial e adoção de boas práticas”, realizado pelo IESS, em 2015.
Rossolimos observa que a reforma em curso no setor de saúde dos Estados Unidos tem como objetivo melhorar os resultados do paciente e reduzir os custos do serviço por meio da lei de proteção e cuidado ao paciente.
Dentre as práticas, exige-se evidência científica nas práticas da Medicina e para tomada de decisões nas políticas de saúde.
Há, inclusive, um grupo de representantes de atividades reguladoras nos Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Canadá, chamado “Força Tarefa de Harmonização Global”, que trabalha para homogeneizar os regulamentos para medical devices e melhorar a segurança, eficácia e qualidade desses dispositivos por meio de diretrizes que já começam a ser adotadas por muitos países.
A palavra de ordem é transparência. Rossolimos deixa clara a importância dos relatórios de transparência financeira e leis como o Sunshine Act dos Estados Unidos e França, que exigem relatórios dos fabricantes de medicamentos e dispositivos médicos sobre pagamentos a profissionais da saúde e hospitais, garantindo que não aconteçam conflitos de interesses.
Assista a apresentação completa do Dr. Rossolimos:
httpv://www.youtube.com/watch?v=lb4_5dpL-ZY
Fonte: Instituto de Estudo de Saúde Suplementar-27.06.2016