Solução conecta pacientes e médicos remotamente
Por Roberta Massa | 19.09.2016 | Sem comentáriosSediada na Califórnia, a gigante Salesforce virou um modelo de negócio que deu certo na nuvem.
Com mais de 17 mil funcionários, escritórios em 23 países e 150 mil clientes no mundo, faturou US$ 6,6 bilhões em 2015, com a expectativa de chegar a US$ 8,2 bilhões em 2016.
“Desde o início das suas atividades, em 1999, a empresa já era precursora da utilização da nuvem no ambiente corporativo”, afirma Maurício Prado Silva, gerente geral da Salesforce no Brasil.
Este ano, lançou uma solução para o setor de saúde que promete conectar médicos e pacientes com recursos de vídeo.
O executivo lembra que, quando criou a companhia, o americano Marc Benioff, co-fundador e CEO da Salesforce, disse: “Um software empresarial deveria ser tão fácil de usar quanto comprar um livro na Amazon “.
Silva diz que a concepção do grupo seguiu o princípio de que a internet iria alterar a forma como as empresas utilizavam e comprariam softwares.
Hoje, no Brasil, atende clientes como Embraer, Banco Original e Easy Taxi.
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Uma das principais fontes de renda da companhia é a oferta de serviços de Customer Relationship Management (CRM) por meio da nuvem.
Começou atendendo pequenos negócios e, atualmente, tem contratos com organizações de todos os tamanhos e setores.
Este ano, apresentou uma solução para a área de saúde para conectar pacientes e equipes médicas via dispositivos móveis, com recursos de vídeo.
Um relatório da empresa indica que 62% dos entrevistados com seguro de saúde estariam abertos a tratamentos virtuais, como uma chamada de videoconferência, para temas não urgentes.
A aposta é que a novidade possa aumentar a qualidade do atendimento nos hospitais, cortar custos de consultas e diminuir o volume de vistas nos prontos-socorros.
Quem trabalha na área de educação também pretende ampliar a oferta de produtos por meio da nuvem, segundo o vice-presidente da eduK Robson Catalan.
Fundada em 2013, a instituição de ensino on-line oferece cursos em áreas como gastronomia, artesanato, fotografia e moda.
As aulas são transmitidas ao vivo, com opções gratuitas ou planos de assinatura mensais, a partir de R$ 19,90. Um dos sócios é o técnico de vôlei Bernardinho.
A eduK faturou R$ 40 milhões em 2015 e espera crescer 30% em 2016. “Trabalhar na nuvem foi a forma que encontramos para entregar nossos produtos”, diz Catalan.
Fonte: Valor Econômico-19.09.2016.