Gestão

Pfizer desbanca Roche em ranking das farmacêuticas mais valiosas para os stakeholders

Por Roberta Massa | 21.09.2016 | Sem comentários

A terceira edição do ranking Mais Valor Produzido – Farma, conduzido pela consultoria 100% nacional DOM Strategy Partners, elegeu a Pfizer como a empresa do ramo farmacêutico que melhor sabe entregar e proteger valor aos seus stakeholders. Na prática, isto significa que a Pfizer soube dialogar efetivamente com cada um dos atores que compõem a sua socidade, formada por consumidores, clientes, acionistas e funcionários.

Com nota 8,11, a multinacional americana ocupa o posto de liderança conquistados por dois anos consecutivos pela Roche, que nesta edição ficou em segundo lugar com a pontuação 8,07. Na versão do ano passado, a Pzifer ficou na terceira posição com a nota 7,83.

Um dos possíveis reflexos deste diálogo entrosado com os seus stakeholders são as inúmeras ações sociais e de incentivo ao voluntariado que permeiam a atuação da Pfizer no Brasil. São projetos voltados, em suma, à educação em saúde e reinserção na comunidade, tais como Cores da Vida, Prêmio Pfizer de Educação Ambiental e Vale Sonhar. Todos bem avaliados seja pelo acionistas ou seja pelo cliente final, conforme explica Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners, que liderou as entrevistas com grande parte dos stakeholders.

“A Pfizer no mundo é sinônimo de inovação por conta dos investimentos em tecnologias para a descoberta e o aprimoramento de novos fármacos, mas o interessante é que no Brasil detectamos durante as interlocuções que a empresa também tem uma veia social bem forte e que já está bem amadurecida na cabeça de todos os seus stakeholders”, explica Domeneghetti, que ouviu mais de xx atores da companhia durante oito meses a fim de compor o levantamento.

As outras farmacêuticas que foram lembradas pelos respondentes da pesquisa que tangibilizou diferentes valores a partir da percepção, avaliação e recomendação de seus stakeholders foram a Novartis, que ficou em terceiro lugar, com a nota 8,04; a Sanofi com 8,02 pontos; e a Libbs a qual aparece em quinto e último lugar na listagem tendo a nota de 8,01.

Para viabilizar a pesquisa, a consultoria se apoiou na metodologia EVM (Enterprise Value Management), tática que defende a tese de que o valor produzido pelas empresas, tanto gerado, como protegido, seja este tangível ou intangível, é agregado (ou destruído) e materializado (quantificado) em função da percepção de valor apreendida e materializada pelos stakeholders. A partir da premissa do conceito EVM, as principais companhias do setor de educação passaram por uma avaliação em relação às suas performances nos ativos tangíveis e intangíveis, selecionados como direcionadores de geração e/ou proteção de valor pelas empresas.

Já a resposta sobre capacidade de cada empresa gerar e proteger valor para si e para esses públicos foi feita a partir da quantificação das quatro dimensões que definem o Valor Corporativo de uma companhia: Resultados, Reputação (definida como Credibilidade/Imagem), Competitividade e Riscos.

Fonte: SEGS: 21.09.2016.

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