Sírio-Libanês estreia em Brasília e avalia ampliação
Por Roberta Massa | 13.02.2019 | Sem comentáriosCom investimento de R$ 180 milhões, o Sírio-Libanês inaugura, na próxima semana, seu primeiro hospital fora de São Paulo.
Localizada em Brasília, a nova unidade tem 144 leitos e já abre as portas com projetos de ampliação.
Uma segunda fase do hospital está em estudo e deve demandar recursos de mais R$ 60 milhões.
Somando os investimentos anteriores, aplicados em unidades ambulatoriais e laboratório, o valor do investimento em Brasília chega a R$ 320 milhões.
O Sírio desembarcou em Brasília em 2011 com a abertura de uma unidade ambulatorial para tratamento oncológico, após detectar uma forte demanda de pacientes que vinham da capital federal e região para São Paulo.
Atualmente, o Sírio conta com duas unidades oncológicas e um laboratório de medicina diagnóstica.
Agora, com o hospital, também oferecerá atendimento nas áreas de cardiologia, neurologia, ortopedia, além de pronto socorro.
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Esses empreendimentos demandaram recursos de R$ 260 milhões, que vieram do caixa próprio do hospital o Sírio-Libanês apurou uma receita líquida de quase R$ 2 bilhões e um lucro líquido de R$ 258 milhões.
“Além da demanda dos pacientes, também tinhamos vários médicos de Brasília que se formavam aqui e voltavam para sua cidade de origem.
Essa combinação é que nos fez escolher Brasília para o nosso primeiro hospital fora de São Paulo”, disse Paulo Chapchap, diretor geral do Hospital Sírio-Libanês.
A nova unidade contará com cerca de 500 funcionários e 200 médicos, que serão liderados pelo oncologista Gustavo Fernandes.
Um dos concorrentes do Sírio em Brasília é a Rede D’Or que pretende abrir um hospital de alto padrão especializado em tratamento para câncer na capital federal.
Esse projeto é comandado pelo oncologista Paulo Hoff, que por uma década foi médico do Sírio-Libanês.
A remuneração de boa parte dos atendimentos do novo hospital do Sírio-Libanês, em Brasília, será feita de acordo com a performance do procedimento médico.
Pelo sistema, é estabelecido com a operadora de plano de saúde um valor de remuneração e se o procedimento for bem-sucedido há um acréscimo no pagamento.
Esse modelo já vem sendo adotado na unidade paulista do Sírio-Libanês.
O Sírio também está levando para a capital federal seu projeto de consultórios de atendimento médico primário.
Essas clínicas são instaladas dentro de empresas e atendem os funcionários, que acabam indo menos ao pronto-socorro e, consequentemente, geram menos custos ao plano de saúde.
Entre os clientes do Sírio-Libanês estão, por exemplo, os bancos Santander e Votorantim e o Fleury.
“Em São Paulo, já atendemos 120 mil pessoas e estamos em negociações finais com várias empresas em Brasília”, disse Chapchap.
Fonte: Valor Econômico – 13.02.2019.
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