Protocolo Manchester é implementado nas UPA do HSV
Por Redação GeHosp | 09.01.2024 | Sem comentáriosFerramenta fundamental no mundo da Medicina e principal sistema de triagem utilizado pelas unidades de saúde, o Protocolo de Manchester foi implementado nas quatro unidades de Pronto Atendimento, administradas pelo Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV).
Antes de sua implementação, os profissionais dos PAs Central, Hortolândia, Ponte São João e Retiro completaram o curso de capacitação com a missão de aprimorar a triagem de pacientes nos quatro equipamentos de serviços de Urgência e Emergência, garantindo que os recursos disponíveis sejam alocados de forma eficiente e que os pacientes sejam tratados com base na gravidade de suas condições.
De acordo com o coordenador de projetos do HSV, Juvenal Candido da Silva Neto, uma das principais vantagens do Protocolo de Manchester é a padronização da triagem, tornando-a mais objetiva e consistente.
Além disso, ajuda a evitar longos tempos de espera para pacientes com condições graves e a reduzir o risco de superlotação nos departamentos de emergência. “Com a implementação do Protocolo garantimos a segurança do paciente desde sua entrada no serviço de Urgência e Emergência.
O grande benefício deste protocolo é a padronização na triagem, com marcadores de risco validados, não permitindo qualquer influência de interpretação do profissional de saúde, ou seja, na condução da triagem conforme o fluxograma do protocolo é preenchido, o risco do paciente é identificado automaticamente, garantindo que ele seja acolhido no fluxo assistencial adequado para a sua condição clínica”, ressalta o coordenador.
Na prática, o Protocolo de Manchester utiliza uma série de algoritmos e critérios de triagem para categorizar os pacientes em cinco cores, que indicam a gravidade de sua condição: vermelho (emergência), paciente deve ser atendido imediatamente; laranja (urgente), o paciente pode esperar no máximo 10 minutos; amarelo (semi-urgente), o tempo de espera pode ser de 60 minutos; verde (pouco urgente), paciente pode esperar até 2 (duas) horas; azul (não urgente), o atendimento pode ser feito em até 4 horas.
Isso permite que os profissionais de saúde priorizem o atendimento, garantindo que aqueles que necessitam de cuidados imediatos recebam a atenção necessária.
Fonte: Assesoria de Comunicação Hospital de Caridade São Vicente de Paulo – 09.01.2023