Gestão

UNIDAS 2025: reflexões e estratégias para o futuro da autogestão

Por Redação GeHosp | 21.06.2025 | Sem comentários

Lideranças de 50 filiadas, que representam mais de 3,8 milhões de vidas, reuniram-se para debater desafios, inovação e caminhos estratégicos para o segmento

Um importante momento de reflexão estratégica para as filiadas da UNIDAS – Autogestão em Saúde.

No total 57 presidentes de operadoras e representantes da governança da entidade, de todas as regiões do Brasil, reuniram-se no Fórum dos Presidentes UNIDAS 2025.

O fórum aconteceu no Transamérica Prime International Plaza, em São Paulo.

O encontro teve como objetivo fortalecer a atuação das autogestões e promover um espaço qualificado para troca de experiências e construção conjunta de soluções.

O presidente da UNIDAS, Mário Jorge, ressaltou o caráter executivo e estratégico do encontro.

“Hoje estamos resgatando a origem desse evento. Este é um fórum sofisticado e executivo.

Aqui estão presentes as principais lideranças da autogestão em saúde. A soma dos beneficiários dessas autogestões chega próxima a 4 milhões de vidas.

Aqui está, de fato, a autogestão, e aqui debatemos o seu futuro”, destacou.

Macroeconomia e inovação tecnológica

Ao longo da programação, especialistas renomados abordaram temas cruciais para o presente e futuro do setor. 

Giovanni Banchetti Cordeiro, economista-chefe da Deloitte Brasil, fez uma análise do cenário macroeconômico atual e seus impactos sobre a saúde suplementar. “Não tenham medo da tecnologia, não tenham medo da transformação. Mas, principalmente, mantenham o olhar atento ao consumidor e aos seus beneficiários”, enfatizou.

Já Suzana Morais, diretora de Inteligência Artificial e GenAI na Deloitte, trouxe um panorama detalhado sobre a transformação digital no setor da saúde.

Dados apresentados por ela mostram que 48% dos consumidores já utilizam inteligência artificial generativa para entender tratamentos, e 57% monitoram sua saúde por dispositivos vestíveis. “IA e tecnologia são mecanismos, instrumentos.

Não somos só nós interessados em usá-las para reduzir custos e gerar valor, os beneficiários também as utilizam. Precisamos acompanhá-los, pois nossos beneficiários esperam isso.

Eles já são, de fato, o CEO da própria saúde”, explicou.

Lideranças de 50 filiadas, que representam mais de 3,8 milhões de vidas, reuniram-se para debater desafios, inovação e caminhos estratégicos para o segmento

Ao longo da programação, especialistas renomados abordaram temas cruciais para o presente e futuro do setor. Giovanni Banchetti Cordeiro, economista-chefe da Deloitte Brasil, fez uma análise do cenário macroeconômico atual e seus impactos sobre a saúde suplementar.

 “Não tenham medo da tecnologia, não tenham medo da transformação. Mas, principalmente, mantenham o olhar atento ao consumidor e aos seus beneficiários”, enfatizou.

Já Suzana Morais, diretora de Inteligência Artificial e GenAI na Deloitte, trouxe um panorama detalhado sobre a transformação digital no setor da saúde.

Dados apresentados por ela mostram que 48% dos consumidores já utilizam inteligência artificial generativa para entender tratamentos, e 57% monitoram sua saúde por dispositivos vestíveis. “IA e tecnologia são mecanismos, instrumentos.

Não somos só nós interessados em usá-las para reduzir custos e gerar valor, os beneficiários também as utilizam. Precisamos acompanhá-los, pois nossos beneficiários esperam isso. Eles já são, de fato, o CEO da própria saúde”, explicou.

Werner Dalla, presidente interino da Abertta Saúde e presidente do Conselho Deliberativo da UNIDAS, moderou o painel e destacou o valor da economia colaborativa no setor.

“O desenho estratégico não parte de uma instituição sozinha, mas do compartilhamento de conhecimento entre diversas organizações. 

A UNIDAS está aqui para isso: conectar e trazer mais valor para cada uma das nossas entidades”, enfatizou.

Desafios atuais e perspectivas para as autogestões

Vilma Dias, consultora especializada em gestão de planos de saúde, participou de forma virtual, e ofereceu uma análise crítica sobre os desafios atuais das autogestões.

Ela apontou a importância de reduzir assimetrias na relação entre operadoras e beneficiários. 

“Existe uma assimetria de conhecimento. Às vezes, o que o beneficiário deseja não é o melhor para sua saúde”, alertou.

Na sequência, Cláudia Conserva, especialista em liderança e desenvolvimento de gestores na área de saúde, destacou a necessidade de líderes com perfil estratégico e capacidade de engajar equipes com propósito.

 “Liderar hoje é entender o ecossistema da saúde, construir pontes, engajar equipes com propósito e, acima de tudo, promover o bem-estar mental dos colaboradores”, afirmou.

Dinâmica colaborativa e construção de soluções

Cláudia também mediou a dinâmica em que os participantes foram convidados a trabalhar em oito grupos, para debater sobre temas fundamentais para o setor: 

  • Modelo de financiamento:
  • Sustentabilidade econômico-financeira;
  • Estratégias para o envelhecimento das carteiras e judicialização.

A ideia era que cada equipe detalhasse o que gerava e o que não gerava resultado em relação aos assuntos discutidos.

As propostas construídas nesses grupos foram apresentadas na plenária e validadas coletivamente, possibilitando a criação de um material estratégico para guiar futuras ações.

Regulação e governança em foco
A regulação esteve em pauta desde o início dos trabalhos do Fórum, com destaque para as resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nº 137 e nº 627.

Ao final das discussões, o consultor jurídico da UNIDAS, José Luiz Toro, foi convidado a falar e destacou a importância de as autogestões se atentarem à RN 627, que terá impactos diretos na governança e na sustentabilidade das operadoras. 

“O alinhamento regulatório é fundamental para fortalecer o setor com responsabilidade e eficiência”, ressaltou Toro.
Encerramento
No encerramento, o presidente Mário Jorge agradeceu aos presentes e reforçou a importância das reflexões feitas ao longo do dia.

Ele aproveitou para convidar todos a participarem do 28º Congresso Internacional UNIDAS, que acontecerá de 5 a 7 de novembro, em Salvador-BA.

As reflexões e estratégias desenvolvidas no Fórum dos Presidentes UNIDAS 2025 servirão como base para novas iniciativas que visam fortalecer o modelo autogerido, sempre com foco na inovação, sustentabilidade e no cuidado integral ao beneficiário.

Autogestões participantes:

ABERTTA SAÚDE, AFFEAM, AFFEGO, ANAFE SAÚDE, APAS BAURU, ARCELORMITTAL TUBARÃO, ASFEB, ASPARÁ, CABERGS, CAFAZ, CAMED, CAPESESP, CASACARESC, CASEC, CASEMBRAPA, CASSE, CASSEMS, CASSI, CASU/UFMG, CELOS, CEMIG SAÚDE, COMSEDER, COPASS SAÚDE, ECONOMUS, ELETROS SAÚDE, ELOSAÚDE, FAMEH, FIOSAÚDE, FISCO SAÚDE-PE, FUNDAÇÃO COPEL, FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO XAVIER, FUNDAFFEMG, GEAP, ICS, IPASGO, INAS, JUDICEMED, LUMINAR, METRUS, PASA/VALE, PLAN-ASSISTE, PLAS/JMU, POSTAL SAÚDE, SAÚDE CAIXA/UNIDAS, SAÚDE PETROBRAS, SIM SAÚDE, SPA SAÚDE/UNIDAS, TREFMED, UNISAÚDEMS e VIVEST.

O Fórum foi finalizado com um coquetel no rooftop do hotel, proporcionando um valioso momento de networking entre as lideranças presentes.

Apoio institucional 

O evento contou com apoio institucional da Dr. Agora – Clínica de Infusão Compartilhada (CIC), representada pelo CEO Maurício Botelho, e da Planner, com a presença do ex-presidente da ANS, Paulo Rebello, que contribuíram com visões inovadoras sobre cuidado assistencial.

Fonte: Assessoria de Comuncação UNIDAS

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