Opinião

Tecnologia e Inovação são o suficiente para garantir eficiência e competitividade na saúde?

Por Redação GeHosp | 22.01.2024 | Sem comentários

Não restam dúvidas de que a tecnologia e a inovação na área da saúde estão na vanguarda quando o assunto é eficiência operacional, qualidade e competividade, porém essas duas temáticas são suficientes para tornar-se uma instituição de alta performance na saúde?

Certamente somente este caminho não será o suficiente para apresentar a melhor performance, é necessário que outras temáticas sejam priorizadas e que caminhem de forma simultâneas para a efetividade e o desenvolvimento da competividade na saúde.

A tecnologia e a inovação estão acelerando o processo de transformação digital, a interoperabilidade tem sido fundamental na conexão, troca de informação e consolidação de dados. Assim como a inovação no processo de qualidade e gestão com o desenvolvimento de valor em saúde, – Value Based Healthcare-VBHC, e o Environmental, Social and GovernanceESG, assim como as demais inovações relacionadas a assistência direta ao cliente/paciente.

Informações Qualificadas, Indicadores e Gestão Estratégica

Quando as informações são qualificadas e estruturadas podem apoiar de forma estratégica a tomada de decisão dos gestores em suas instituições.

A gestão estratégica é fundamental nas instituições de saúde, pois ela irá propiciar os recursos que irão permitir o investimento em tecnologia e inovação.

A governança e gestão estratégicas ocorrem quando as informações são qualificadas e seguras que permitem o monitoramento de indicadores e a correção de ações durante o seu percurso, reduzindo os riscos e minimizando impactos.

Como reduzir os riscos e minimizar os impactos através da gestão da qualidade

Nas instituições hospitalares a criação de um grupo de qualidade é fundamental, pois ele propicia o controle e disseminação das informações para todo o hospital.

Este grupo/departamento atua de forma participativa, devendo estar sempre alinhado as estratégias institucionais, com autonomia em elaborar e implementar diretrizes, visando a melhoria contínua de processos.

Como podemos identificar ao longo do desenvolvimento do texto, uma ação atua de forma dependente da outra e todas essas ações em conjunto, de forma sinérgica, geram uma cadeia de processos que deverão se retroalimentar visando:

  • Aumentar a satisfação dos clientes/pacientes;
  • Aumentar a produtividade;
  • Valorizar a equipe;
  • Reduzir os custos.

O mapeamento de processos é fundamental, pois é através dele que serão identificados os pontos fortes e oportuniades de melhoria de cada departamento e de que forma eles podem estar impactando na performande da instituição internamente e como essa performance se relaciona junto ao mercado competitivo.

Envolvimento e realização de ações integradas

O envolvimento e integração de ações entre as equipes operacional, tática e estratégica também são fundamentais, o corpo diretivo da instituição possui somente a visão estratégia, não tendo a visão dos processos de operacionalização realizados diariamente.

Esses são somente alguns fatores estratégicos importantes que evidenciam a grande complexidade que envolvem a administração em saúde, deixando muito explícito que o investimento somente em Tecnologia e Inovação, não são os suficientes para a eficiência e competitividade na saúde.

É preciso ir além, “fazer mais com menos sem perder a eficiência e qualidade”. Diariamente é necessário pensar fora da caixa e buscar formas de gerir seus recursos humanos, materiais, financeiros e de processos de forma eficiente com qualidade e melhoria contínua.

Até a próxima!

Por: Roberta Massa- 22/01/2023.

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