Opinião

A implementação de escritório estratégico de projetos na saúde e seus maiores desafios

Por Roberta Massa | 30.06.2024 | Sem comentários

Nos últimos 5 anos tive a oportunidade e experiência de desenvolver e apoiar a implementação 3 escritórios estratégicos de projetos.

A primeira oportunidade foi na área de tecnologia no Departamento de Informação e Informática do SUS, na coordenação geral de governança e projetos do DATASUS.

A segunda oportunidade no Departamento Cooperação Técnica e Desenvolvimento em saúde-DECOOP com a estruturação das CGPROJ´S no Ministério da Saúde.

E a terceira oportunidade e mais atual, na saúde privada na Diretoria de Compromisso Social do Hospital Sírio Libanês, na implementação do escritório estratégico de projetos-PMO, o escritório estratégico de projetos que apoia o desenvolvimento institucional do Sistema Único de Saúde-SUS – PROADISUS.

O primeiro fator que me motiva nessas experiências é o fato que todos os escritórios de projetos visam o desenvolvimento do sistema único de saúde.

Os três modelos de escritórios estratégicos de projetos possuem diretrizes, estruturas e recursos totalmente distintos, porém eles necessitam caminhar de forma integrada e complementar, dentro de toda a cadeia produtiva e de valores da saúde pública e privada.

Ter a experiência e oportunidade de enxergar sob as três óticas, nos permite ter uma visão estratégica muito mais abrangente, pois você é capaz de compreender onde cada reestruturação de processo em seu escritório, vai impactar diretamente na melhoria contínua de seus processos e aumentar a sua eficiência e o quanto esse processo vai refletir diretamente nas atividades do cliente.

Essa sensibilidade e aprendizado nos amadurece, fazendo com que nossas estratégias e decisões sejam tomadas tendo como principal objetivo entregar o melhor resultado ao cliente, porém sem deixar de cumprir os objetivos estratégicos internos da instituição que atuamos.  

Das três experiências de implementação de escritório estratégico de projetos, os maiores desafios nunca estiveram na ausência de recursos, no dinamismo das trocas de gestão no governo, ou nas alterações de diretrizes estratégicas de batalhas.

O desafio estará sempre na comunicação, empatia, ética e transparência para a construção de processos e no desenvolvimento das relações interpessoais.   

Como costumam dizer na quebrada, “O bagulho é doido e o processo é Lento”, por isso precisamos “baixar a marcha” e seguir em frente.

Sou muito orgulhosa e engrandecida não somente por essas experiências, mas também por todas as demais que vivi, elas me mantêm motivada em querer fazer sempre mais, mesmo com tantos desafios, sacrifícios e renúncias.

Os obstáculos nunca irão me parar, pois esse será sempre o meu propósito!!!

Até a próxima!

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