Gestão

CFM e AMB reagem contra redução de número de médicos em UPAs

Por Roberta Massa | 02.01.2017 | Sem comentários

O CFM e a Associação Médica Brasileira reagiram contra a redução das exigências para funcionamento das UPAs.

As entidades estudam a possibilidade de entrar na Justiça contra a mudança.

Em nota, tanto AMB quanto CFM avaliam que a maior flexibilidade nas regras prejudica a qualidade de assistência à população.

A entidade destacou que esse cenário também prejudica as condições de trabalho dos profissionais.

As novas regras devem ser publicadas amanhã no Diário Oficial.

Com a mudança, uma UPA pode funcionar com até dois médicos, metade do que a regra atual.

O número de procedimentos mínimos por profissional, no entanto, não foi alterado.

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CFM teme sobrecarga de trabalho para profissionais

Para o Ministério da Saúde, a manutenção dos critérios de produção dos médicos indica que não haverá sobrecarga de trabalho para os profissionais.

A mudança, anunciada hoje pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, é a estratégia encontrada pela pasta para tentar colocar em operação unidades que estão construídas e que estão fechadas por falta de interesse dos municípios.

“É melhor dois médicos do que nenhum”, respondeu o ministro, ao ser questionado se a alteração não colocaria em risco a qualidade de atendimento.

“O Brasil precisa cair na real. Os municípios não têm capacidade de contratar médicos. É melhor do que UPA fechada”, concluiu.

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