Gestão

Inteligência empresarial alavanca eficiência das operadoras de Saúde

Por Roberta Massa | 10.05.2017 | Sem comentários

A inteligência empresarial na saúde, por meio de tecnologia e integração de dados, permite a identificação de gargalos e auxilia na leitura dos resultados da companhia de forma ampla, o que permite melhora da eficiência.

Problemas como pagamentos indevidos nos comissionamentos, ajuizamentos por não cumprimento de prazos de resposta ao cliente, inconsistências que levam a multas e queda no Índice de Desenvolvimento de Saúde Suplementar (IDSS) podem ser controlados de forma eficaz.

Veja, a seguir, o papel das ferramentas na otimização da gestão:

1 – Bussiness Inteligence (BI): Tudo parte de uma ou várias fontes de dados.

Ferramentas de BI são responsáveis por colher e consolidar informações a partir de séries históricas, além de integrar dados de diferentes sistemas em uma só base de consulta.

A inteligência do sistema permite captar e tratar os dados da rede credenciada, do atendimento, da carteira de associados, bem como do faturamento, folha de pagamento e aspectos financeiros/contábeis (backoffice).

Com o BI, uma operadora de Saúde tem a possibilidade de criar indicadores que permitam analisar a sinistralidade da carteira, comparando as despesas de cada beneficiário ao longo de um determinado período, por exemplo.

Do ponto de vista estratégico, o BI oferece avaliações aprofundadas, que levam em conta quesitos como quantidade de exames e internações e custo médio dos procedimentos para ajudar na tomada de decisão da estratégia da companhia.

2- Painel de Indicadores: A partir dos dados do sistema de gestão, as operadoras passam a ter a demonstração visual desses resultados e têm condições de monitorar de forma unificada os indicadores assistenciais, administrativos e financeiros.

Dessa forma, podem acompanhar e controlar situações pontuais, como problemas de relacionamento com beneficiários, índices de atrasos de pagamentos e demais variáveis.

Dessa forma, elaborar um plano de ação para conter as intempéries, ou até mesmo explorar pontos positivos da gestão.

Os líderes da instituição passam a ter uma gestão à vista de seus processos, monitorando em tempo real os acontecimentos para que as ações sejam realizadas no menor tempo possível.

3- Balanced Scorecard (BSC): Essa metodologia de gestão empresarial é utilizada globalmente.

Em tempos de dificuldade econômica, o BSC ganha ainda mais destaque, uma vez que a ferramenta é a ponte entre a teoria e a prática de uma estratégia de negócios.

Em empresas da área de Saúde, o BSC acompanha e analisa as estratégias formuladas, ajustando-as quando necessário.

O objetivo principal é prezar pela qualidade na execução da estratégia da operadora de Saúde.

Não se trata de uma funcionalidade estática, mas que se atualiza de acordo com o momento em questão.

Os gestores das operadoras de Saúde podem acessar mapas estratégicos e comparações de desempenho com outras referências de mercado.

Garantindo uma gestão baseada em informações que impactam diretamente nos resultados.

4 – Gestão de indicadores (KPI): Essa é uma das formas de aumentar o engajamento das equipes.

Um time bem unificado é fundamental para que os bons resultados sejam alcançados, mas como saber se todos caminham para a mesma direção?

Por meio da gestão de indicadores de performance, nomeada Key Performance Indicator, em inglês, uma operadora de Saúde engloba todos seus colaboradores, independentemente do nível hierárquico, na mesma visão e missão.

Para se certificar de que as metas estão alinhadas, há a gestão de indicadores por meio de índices quantificáveis para compreender se os objetivos estão sendo atingidos.

Consequentemente, esses indicadores determinam se é preciso tomar atitudes diferentes que melhorem os resultados atuais e ajudam na redefinição de direção ou estratégia.

Neste ponto, há uma elevação da cultura organizacional na gestão por indicadores, uma vez que, não basta apenas visualizar o indicador fora da meta.

É preciso informar: por quê?; qual a ação que será feita?; quem vai agir?; quando?

5- Gestão de projeto: Essa possibilidade pode ser considerada simples para as operadoras, mas na prática tem resultados muito melhores se as ferramentas descritas acima estiverem implantadas.

A gestão de projetos consiste no acompanhamento constante dos indicadores e na evolução dos resultados.

Uma equipe deve ser delegada para essa tarefa, a fim de ajudar a corrigir rumos ou achar oportunidades de melhoria de desempenho na operadora de Saúde.

Essa gestão é constante e a tecnologia ajuda no seu acompanhamento.

Por meio dessas frentes, uma operadora de Saúde pode usar a inteligência empresarial para ampliar sua eficiência, e consequentemente, seu faturamento.

Isso porque essas tecnologias e metodologias, além de garantirem o total atendimento às obrigações legais, elevam os níveis de gestão.

Ajudando a evitar perdas financeiras, insatisfação de usuários e problemas de imagens e credibilidade da instituição.

Fonte: MV-Sistemas de Gestão em Saúde-10.05.2017.

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