Gestão

O atraso digital na gestão da saúde pública brasileira

Por Roberta Massa | 26.12.2017 | Sem comentários

Hoje muitos atendimentos clínicos são realizados sem que o médico responsável tenha tido acesso a informações prévias e de histórico do paciente.

Seja porque as consultas anteriores não foram realizadas naquela rede hospitalar, seja porque o paciente se dirigiu a um novo consultório.

Este cenário se dá pela falta de um sistema de Registro Eletrônico de Saúde (RES), no qual diferentes profissionais de saúde tem acesso a um prontuário único do paciente.

O atraso digital pode ser responsável por uma série de obstáculos que podem comprometer a qualidade assistencial e a eficiência administrativa do setor de saúde.

A implantação do sistema de prontuários eletrônicos, destinados a gerenciar informações de históricos médicos de pacientes.

Começou em 2011 no Sistema Único de Saúde (SUS) e segue lentamente no Brasil, embora o modelo já esteja amplamente difundido em outros países.

No National Health Service (NHS), sistema público de saúde da Inglaterra que inspirou a criação do nosso SUS, o início do sistema nacional de registros digitais ocorreu em 2002.

Lean Six Sigma

Além dos médicos, os pacientes ingleses podem acessar seus próprios registos através de um portal chamado Healthspace.

De acordo com o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), 42% dos estabelecimentos públicos brasileiros concentra os registros dos pacientes armazenados em papel.

Nas instituições privadas, esse índice é de 23%. Ainda assim, 64% dos brasileiros se interessam pelo armazenamento digital de dados clínicos.

E segundo a pesquisa Datafolha encomendada em 2016 pela Confederação Nacional das Cooperativas Médicas – Unimed do Brasil.

Dentre as pessoas que apoiam o uso de prontuários médicos, 58% concederia acesso total às suas informações pelos médicos com os quais passarem por consultas.

Com o registro de todo histórico de saúde, antecedentes familiares, resultados de exames realizados, entre outros dados, é possível que seja aplicada uma medicina centrada na pessoa.

Com foco na Atenção Integral à Saúde.

Essa questão é ainda mais urgente quando pensamos em um atendimento de emergência.

Em que o paciente pode estar inconsciente e sem acompanhante para explicar ao médico o seu histórico clínico.

A partir do RES é possível trazer benefícios para a gestão da saúde do paciente, mais agilidade e qualidade de atendimento, e melhor administração de custos.

Um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), publicado em 2010.

Defende que um sistema informatizado é uma das maneiras de garantir a eficiência do atendimento em saúde, com maior segurança e qualidade do serviço para o paciente.

O histórico de saúde extraído do prontuário eletrônico de uma população especifica é um material valioso que pode embasar estratégias de gestão.

Demonstrando que a implantação total do mesmo é fundamental para a sustentabilidade dos setores de saúde pública e privada.

Precisamos acompanhar o ritmo de um mundo cada vez mais conectado, que fica além das portas dos hospitais e clínicas.

Hoje muitos atendimentos clínicos são realizados sem que o médico responsável tenha tido acesso a informações prévias e de histórico do paciente.

Seja porque as consultas anteriores não foram realizadas naquela rede hospitalar, seja porque o paciente se dirigiu a um novo consultório.

Este cenário se dá pela falta de um sistema de Registro Eletrônico de Saúde (RES), no qual diferentes profissionais de saúde tem acesso a um prontuário único do paciente.

O atraso digital pode ser responsável por uma série de obstáculos que podem comprometer a qualidade assistencial e a eficiência administrativa do setor de saúde.

A implantação do sistema de prontuários eletrônicos, destinados a gerenciar informações de históricos médicos de pacientes.

Começou em 2011 no Sistema Único de Saúde (SUS) e segue lentamente no Brasil, embora o modelo já esteja amplamente difundido em outros países.

No National Health Service (NHS), sistema público de saúde da Inglaterra que inspirou a criação do nosso SUS, o início do sistema nacional de registros digitais ocorreu em 2002.

Além dos médicos, os pacientes ingleses podem acessar seus próprios registos através de um portal chamado Healthspace.

De acordo com o IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), 42% dos estabelecimentos públicos brasileiros concentra os registros dos pacientes armazenados em papel.

Nas instituições privadas, esse índice é de 23%. Ainda assim, 64% dos brasileiros se interessam pelo armazenamento digital de dados clínicos.

E segundo a pesquisa Datafolha encomendada em 2016 pela Confederação Nacional das Cooperativas Médicas – Unimed do Brasil.

Dentre as pessoas que apoiam o uso de prontuários médicos, 58% concederia acesso total às suas informações pelos médicos com os quais passarem por consultas.

Com o registro de todo histórico de saúde, antecedentes familiares, resultados de exames realizados, entre outros dados.

É possível que seja aplicada uma medicina centrada na pessoa, com foco na Atenção Integral à Saúde.

Lean Six Sigma

Essa questão é ainda mais urgente quando pensamos em um atendimento de emergência, em que o paciente pode estar inconsciente e sem acompanhante para explicar ao médico o seu histórico clínico.

A partir do RES é possível trazer benefícios para a gestão da saúde do paciente, mais agilidade e qualidade de atendimento, e melhor administração de custos.

Um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), publicado em 2010.

Defende que um sistema informatizado é uma das maneiras de garantir a eficiência do atendimento em saúde, com maior segurança e qualidade do serviço para o paciente.

O histórico de saúde extraído do prontuário eletrônico de uma população especifica é um material valioso que pode embasar estratégias de gestão.

Demonstrando que a implantação total do mesmo é fundamental para a sustentabilidade dos setores de saúde pública e privada.

Precisamos acompanhar o ritmo de um mundo cada vez mais conectado, que fica além das portas dos hospitais e clínicas.

*Orestes Pullin é presidente da Unimed do Brasil

Sobre a Unimed – A Unimed completa 50 anos de atuação no mercado de saúde suplementar.

A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 346 cooperativas médicas, que prestam assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País.

Atuando sob o modelo cooperativista, a Unimed conta com 113 mil médicos, 114 hospitais próprios e 2.611 hospitais credenciados.

Além de hospitais-dia, pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias que garantem a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas.

Fonte: SEGS-26.12.2017.

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