Inovação

Protagonismo feminino e inovação: líderes discutem o futuro da saúde

Por Roberta Massa | 26.05.2025 | Sem comentários

Executivas de grandes instituições compartilharam como estão promovendo mudanças
estruturais e mais humanas no setor

Na tarde do último dia da Hospitalar 2025, maior e mais influente evento dedicado à saúde na América Latina, a Arena HIS + Sustentabilidade foi o cenário do painel “Transformação Coletiva: Como Lideranças Estão Redesenhando a Saúde”.

O encontro reuniu quatro mulheres que não apenas ocupam posições estratégicas em instituições de referência, mas que também simbolizam uma nova geração de lideranças comprometidas com a humanização, a inovação e a eficiência do sistema de saúde brasileiro. 

O debate que foi moderado pela Larissa Eloi, diretora executiva da FESAÚDE-SP e do SindHosp, trouxe reflexões profundas sobre os desafios da gestão em saúde, a importância das conexões entre lideranças e o papel fundamental da diversidade na construção de um setor mais resiliente e inclusivo.

Abrindo a conversa, Milva Pagano, diretora executiva da Abramed — entidade que representa os principais players da medicina diagnóstica no país — destacou que nenhum avanço na saúde acontece de forma isolada.

Ela defendeu que o futuro da saúde depende da capacidade das lideranças de se conectarem, compartilharem experiências e construírem soluções colaborativas.
“Transformar a saúde é um exercício diário de escuta e articulação.

Não é sobre uma liderança que impõe, mas sim sobre uma liderança que une”, afirmou Milva, ressaltando que o setor da saúde é um ecossistema altamente interdependente, onde articulação e parcerias são indispensáveis para alcançar mudanças sustentáveis.

Na sequência, Nathalia Nunes, recém-nomeada diretora executiva do CBEXs (Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde), trouxe uma perspectiva contemporânea sobre o papel das lideranças em um setor marcado por rápidas transformações tecnológicas e profundas demandas sociais.

Ela destacou que novos modelos de gestão exigem mais do que eficiência técnica: pedem sensibilidade, ética e coerência.

 “Hoje, liderar é muito mais do que entregar indicadores. É inspirar confiança, criar espaços seguros para inovação e garantir que cada decisão tenha um impacto positivo real.

Estamos em um momento em que precisamos de líderes que construam o setor e entreguem o que ele verdadeiramente necessita”, declarou Nathalia, enfatizando a importância de decisões que promovam valor em saúde, qualidade assistencial e bem-estar social.

Em seguida, Vanessa Silva, presidente executiva da Anbiotec Brasil, reforçou a necessidade de integrar inovação tecnológica com políticas públicas mais alinhadas à realidade dos profissionais e pacientes do sistema de saúde.

Atuando à frente de uma entidade que representa a indústria nacional de biotecnologia e diagnóstico, Vanessa chamou a atenção para a responsabilidade das lideranças em garantir que a inovação seja acessível e orientada para resolver problemas concretos.
“A inovação precisa ser acessível e resolver problemas reais.

Quando lideramos com propósito, conseguimos equilibrar ciência, gestão e impacto humano”, destacou. Ela também pontuou que a crescente presença feminina em cargos de decisão tem contribuído para trazer mais empatia, responsabilidade social e visão sistêmica para o setor, criando soluções mais conectadas com as necessidades da sociedade.

O painel foi unânime em reforçar que a transformação da saúde no Brasil passa, inevitavelmente, por uma mudança de mentalidade — uma transição que valoriza a colaboração, a humanização e a eficiência, sem abrir mão da inclusão e da diversidade.

As líderes mostraram, com suas trajetórias e reflexões, que as lideranças femininas estão abrindo novos caminhos.

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Fonte: Assessoria de Comunicação Hospitalar

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