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Dia Mundial da Incontinência Urinária: Não seja refém

Por Roberta Massa | 14.03.2016 | Sem comentários

O dia 14 de março centraliza a atenção para o Dia Mundial da Incontinência Urinária, disfunção que acomete mais de 10 milhões de pessoas, entre homens e mulheres, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia. Grande parte das pessoas acometidas pela doença vive à margem da sociedade, por falta de informação, diagnóstico e tratamento adequados. Por isso, a data temática concentra diversos esforços e ações para orientar a população de que independente de sexo ou idade, a disfunção urinária não deve ser encarada como um curso normal e que tem tratamento.

De acordo com Dr. José Carlos Truzzi, mestre e doutor em urologia pela UNIFESP, a data é importante não apenas pela conscientização a respeito das disfunções urinárias, que são muito frequentes, mas pelo devido esclarecimento sobre suas consequências, que levam milhares de pessoas ao isolamento, bem como o leque de tratamentos disponíveis.

“Os motivos que levam ao desenvolvimento da incontinência urinária são vários e alguns deles gerados por outras disfunções ou doenças de base, tais como AVC, trauma raquimedular, esclerose múltipla, o que torna muito comum atribuir a perda de urina como mera consequência, natural, e sem solução, quando isso não é verdade”, explica o médico.

 O constrangimento pela perda de urina e a sensação de impotência em lidar com ela faz com que o indivíduo limite suas atividades laborativas e sociais de rotina para evitar situações desconfortáveis.

 Em função da privação que a incontinência urinária gera em quem convive com o problema, no próximo dia 14 de março o Conjunto Nacional, localizado no coração da Avenida Paulista, em São Paulo, será palco da ação educativa: #nãosejarefém, que contará com a distribuição de folders informativos sobre a doença, suas consequências e tratamentos.

 Dr. Truzzi explica que as terapias para a incontinência urinária se desenvolveram bastante nos últimos anos, oferecendo um leque multidisciplinar que soma de forma importante para o melhor acolhimento das necessidades de cada caso.

“Medicamentos anticolinérgicos, fisioterapia pélvica, aplicação de toxina botulínica A e procedimentos cirúrgicos compõem a linha de tratamento de quem sofre com a doença, com ótimos resultados para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Todas estas informações serão disponibilizadas à população que passar pelo local”, relata dr. Truzzi.

Dados gerais da Incontinência Urinária
urinaria

*Dr. José Carlos Truzzi – CRM 70519-SP – Formou-se na Universidade Federal de São Paulo UNIFESP em 1990, fez a residência médica, Mestrado (1996) e Doutorado (1999) na mesma instituição. Sua experiência no exterior inclui estágios em Nova York e Los Angeles | Com título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia o Doutor Truzzi já participou de dezenas de palestras em congressos e simpósios. Suas publicações científicas incluem dois livros editados (Distúrbios Urológicos na Gravidez e Bexiga Hiperativa: Aspectos Práticos), diversas publicações em periódicos e capítulos de livros | No site você pode encontrar informações sobre doenças urológicas com objetivo de auxiliar a compreensão das doenças do aparelho urinário e genital. Lembrando que o atendimento médico nunca deve ser substituído.

Baruco Comunicação-14.03.2016

 

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