Saúde

Sírio Libanês comemora 95 anos de fundação

Por Roberta Massa | 29.11.2016 | Sem comentários

Há 95 anos, no dia 28 de novembro, um grupo de 27 mulheres das comunidades síria e libanesa, em São Paulo, participaram de uma reunião na residência de dona Adma Jafet.

Para dar início uma obra que tinha o objetivo de retribuir a acolhida que seus antecessores receberam da sociedade brasileira.

Com o passar dos anos, o sonho dessas mulheres cresceu e transformou a Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês (SBSHSL).

Uma instituição capaz de acolher milhares de pacientes todos os anos, com qualidade e calor humano, e desenvolver ações que contribuem para a melhoria da saúde pública no Brasil.

Hoje, como instituição filantrópica sem fins lucrativos, a SBSHSL tem sua atuação apoiada nas ações do Hospital Sírio-Libanês (HSL), do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) e da área de Responsabilidade Social.

O pioneirismo tem sido uma marca da história do Hospital Sírio-Libanês. Em 1971, por exemplo, a instituição implantou a primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do país, tornando-se um hospital de alta complexidade. 

Já na década 1990, as ações sociais foram estruturadas no Ambulatório de Pediatria, com o objetivo de atender crianças da comunidade carente da Bela Vista, em uma iniciativa que hoje atinge toda a cidade de São Paulo, em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS).

Conhecimento a serviço da sociedade

A partir de 2009, o Hospital Sírio-Libanês passou por um processo de grande expansão.

Hoje, com mais de 166 mil m² de área construída, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, realiza mais de 714 mil atendimentos por ano, em 60 especialidades. 

Além disso, possui outras duas unidades em São Paulo e três em Brasília, sendo duas de Oncologia Clínica, com serviço de Radioterapia, e outra que abriga um Centro de Diagnósticos.

“Desde a sua fundação, o Hospital Sírio-Libanês investe na valorização do corpo clínico, no treinamento de seus profissionais e na modernização de sua estrutura, para oferecer uma experiência de cuidado única, sem distinção de classe social.

Atualmente, nosso maior desafio é dar sequência ao crescimento da instituição, que passou por forte expansão nos últimos anos, mantendo a busca permanente por níveis cada vez mais elevados de qualidade e segurança”, destaca o Dr. Paulo Chapchap, CEO do Hospital Sírio-Libanês.

Com o crescimento do Hospital Sírio-Libanês, aumenta também a contribuição que a instituição oferece para o desenvolvimento da saúde no Brasil, incluindo a rede pública.

Por meio do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês, a instituição faz a gestão de várias unidades pertencentes à Prefeitura e ao Governo do Estado de São Paulo. São elas:

Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, Hospital Geral do Grajaú, Hospital Regional de Jundiaí, Ambulatório Médico de Especialidades – AME Dra. Maria Cristina Cury e Unidade do Serviço de Reabilitação Lucy Montoro, em Mogi Mirim.

O Hospital também atua como parceiro do Ministério da Saúde, por meio de uma série de projetos dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), nas áreas de ensino, pesquisa e assistência em saúde.

Somente em 2015, foram capacitados quase 17 mil gestores da rede pública de saúde de todo o Brasil.

Essas iniciativas ainda permitiram o desenvolvimento de novos procedimentos como, por exemplo, uma técnica inédita para o tratamento da fissura labiopalatal, com o uso de células-tronco da polpa do dente de leite.

Ensino e Pesquisa

A área de ensino e pesquisa é outro importante pilar dentro da instituição. Inaugurado em 1978, com a denominação de Centro de Estudos e Pesquisa (Cepe).

O atual Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) tem como missão gerar e difundir conhecimentos e capacitar profissionais de todo o Brasil, contribuindo para a assistência à saúde.

Além disso, atua no sentido de ampliar e incorporar novas tecnologias nos laboratórios e centro de treinamento da instituição.

Na área de Ensino, foram promovidas, em 2015, mais de mil reuniões científicas e 60 cursos e congressos.

Os 18 programas de pós-graduação lato-sensu e 27 de residência formaram, respectivamente, 420 e 270 pessoas, entre médicos e outros profissionais da saúde.

Os programas de pós-graduação stricto-sensu (Mestrado Profissional em Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde, e Mestrado e Doutorado Acadêmico em Ciências da Saúde) continuam com aumento do fluxo de discentes titulados.

Em Pesquisa, houve mais um salto na produção cientifica, com 150 trabalhos publicados em revistas indexadas, ante os 120 de 2014.

Na pesquisa clínica foram assinados 30 novos contratos, com 150 pacientes em segmento. 

O esforço em inovação inclui a criação do Centro de Inovação do Colaborador, uma plataforma de gestão de novas ideias, e o início do Laboratório de Usabilidade, com parceiros da indústria nacional de equipamentos médicos.

Fonte: WN&P – Comunicação – 29.11.2016.

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