Inovação

Telessaúde, um caminho para o futuro hospitalar

Por Roberta Massa | 07.11.2017 | Sem comentários

A vice-presidente e gerente geral da Medtronic Care Management Services, Sheri Dodd foi um dos destaques do IV Congresso Internacional CBA 2017.

Em sua palestra, enfocou sobre dispositivos e sistemas de monitoramento remoto de pacientes e ressaltou a importância da telessaúde (cuidado da saúde à distância) e da participação ativa do paciente, para a melhoria de sua saúde e bem-estar.

Sheri Dodd disse que a Medtronic possui 1,4 milhões de dados de pacientes.

De acordo com a executiva da empresa, através de algoritmos, software e hardware, é possível monitor riscos.

“Podemos detectar se o paciente cuspiu o medicamento pelo som captado à distância”, garante.

Segundo ela, a telessaúde pode ajudar a diminuir custos, uma vez que pode detectar, por exemplo, alterações de pressão arterial.

“Podemos agir prontamente, evitando que a situação se agrave e gere maior complicação”, alega.

Para que instituições de saúde façam uso desse recurso, é preciso conhecimento técnico e treinamento.

Para encerrar sua participação, ela destacou a relevância da acreditação: “não há tempo melhor para trabalhar com acreditação. O futuro é hoje”.

A mesa, que teve mediação do vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Eduardo Nagib Gaui.

Contou com as participações do diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração de São Paulo, Otávio Berwanger, e do diretor clínico do Hospital Pró-Cardíaco, Evandro Tinoco.

Berwanger chamou a atenção para o fato de que o desenvolvimento visto em outras áreas, como setor bancário ou de aviação, por exemplo, chega de forma mais lenta à saúde.

“É importante que as tecnologias não sejam vistas de forma isolada e sim numa visão integrada, dentro de uma estratégia de atendimento, de melhoria de qualidade para o cliente”, afirmou ele.

Tinoco destacou que o uso da telemedicina, da telessaúde e telemonitoramento são uma janela de oportunidade para a transformação do cuidado.

“Os hospitais do futuro sofrerão com a concorrência dos empreendedores que investirem em telemonitoramento”, alertou.

Fonte: SB-Comunicação – 07.11.2017.

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