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Simpósio de Medicina Nuclear discute o combate ao câncer de pulmão

Por Roberta Massa | 16.02.2018 | Sem comentários

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o câncer de pulmão como um dos mais comuns, atingindo anualmente mais de 1,6 milhão de pessoas globalmente.

Só no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 31 mil pacientes devem receber o diagnóstico em 2018, e outros 31 mil em 2019.

A neoplasia é um dos destaques do XIII Simpósio Professor Edwaldo Camargo – PET/CT e SPECT/CT em Oncologia, promovido pela unidade de Campinas do Grupo MND – Medicina Nuclear em parceria com a UNICAMP.

O evento traz a Campinas os principais especialistas nacionais e internacionais para discutir os impactos da Medicina Nuclear nos tumores de tórax, em 15 e 16 de março, no Vitória Hotel Concept Campinas.

A cidade paulista não apresenta dados consolidados a respeito da incidência da neoplasia, mas o livro.

“As Dimensões da Saúde – Inquérito Populacional em Campinas” dá uma ideia da proporção do problema ao destacar que 22,7% da população a cima dos 18 anos tem o hábito de fumar, desse percentual, 25% são homens e 20% mulheres.

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O que causa o câncer de pulmão?

Um dos principais fatores de risco é o tabagismo, uma vez que 80% das mortes pela neoplasia são de fumantes ativos.

Os fumantes passivos também estão expostos ao câncer de pulmão.

Em grande parte dos casos, o contato com o radônio, elemento químico da família dos gases nobres, e o amianto, presente nos escapamentos de motores a diesel, podem ser causadores.

O câncer de pulmão em não fumantes costuma aparecer mais cedo do que em pacientes fumantes.

O carcinoma de pulmão de pequenas células é o tipo de tumor mais agressivo da doença e se alastra rapidamente:

Representa 15% dos casos de câncer nesse órgão, com alto potencial para criar metástases em outras partes do corpo.

A Medicina Nuclear representa diagnósticos rápidos e precisos, sobretudo quando usada a Cintilografia e a Tomografia por Emissão de Pósitrons acoplada à Tomografia Computadorizada.

O PET/CT, um dos principais progressos da especialidade mundial.

Para obtenção das imagens capazes de detectar o câncer e as suas metástases, são aplicadas quantidades mínimas de substâncias radioativas.

Ou seja, as imagens realizadas com PET/CT tornam-se fundamentais no manuseio do paciente oncológico.

O médico norte-americano Dr. Homer A. Macapinlac, Chefe da Medicina Nuclear do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas.

É um dos convidados internacionais que participará do Simpósio e discorrerá sobre o impacto do PET/CT desde o diagnóstico até o manuseio clínico incluindo o planejamento da radioterapia no câncer de pulmão.

O especialista também ministrará palestras acerca do PET/CT no manejo do Mesotelioma (tumor no tecido que reveste o pulmão).

O impacto nos cânceres do tórax norteará a programação do segundo dia de Simpósio de Medicina Nuclear. As aulas serão divididas em blocos com as seguintes especificações:

“Atualização – PET/CT no Estadiamento Primário”, “Impacto do PET/CT no Planejamento da Radioterapia”.

“Atualização – PET/CT no Reestadiamento e Avaliação da Resposta” e “Impacto do PET/CT no Manejo do Mesotelioma”.

Serviço
XIII Simpósio Edward Camargo – PET/CT e SPECT/CT em Oncologia
Data: 15 e 16 de Março de 2018
Local: Vitória Hotel Concept Campinas
Endereço: Av. José de Souza Campos, 425 – Nova Campinas, Campinas – SP, 13025-320.

Sobre a MND Campinas
Fundada em 1995 por uma equipe de especialistas pioneiros em PET/CT no Brasil, a unidade de Campinas do Grupo MND oferece a médicos e pacientes serviços em diagnóstico por imagem, trazendo o que há de mais moderno em medicina nuclear.

A clínica tem como diferencial a capacitação do corpo clínico, com médicos, biomédicos e enfermeiros em processo de constante aperfeiçoamento para acompanhar os avanços da especialidade.

Fonte: Rs Press-16.02.2018.

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