Os impactos da computação em nuvem na medicina diagnóstica
Por Roberta Massa | 22.03.2018 | Sem comentáriosEstudo feito pelo instituto indiano de pesquisas Mordor Intelligence aponta que o mercado global da computação em nuvem na Saúde deve atingir US$ 15,2 bilhões até o fim de 2020.
Mas, até chegar a esse patamar, há muito a se fazer para que o setor, de fato, adote esse tipo de tecnologia.
São vários os receios, que vão desde aspectos mais simples, como a escolha do modelo ideal e o momento certo de migração.
Até mais complexos, como a segurança dos dados e a necessidade de mudar a infraestrutura sem afetar o atendimento.
Isso porque, diferentemente de empresas que têm a opção de suspender suas operações para realizar uma mudança.
As organizações de Saúde lidam diariamente com vidas e não podem parar.
É o caso dos centros de medicina diagnóstica, o foco deste segundo especial de cloud na Saúde preparado pela MV.
Essas organizações realizam exames fundamentais para detecção de algumas doenças.
Boa parte delas com chances de cura ampliadas com a análise precoce.
Muitas funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, especialmente aquelas que atuam em conjunto com pronto-socorros.
Para que possam adotar a computação em nuvem, o primeiro passo é atualizar a infraestrutura e integrar todas as tecnologias do local.
Depois é preciso escolher um parceiro que, além de orientar sobre o software e tipos de nuvens ideais.
Privada, pública ou híbrida, auxiliará a instituição nos momentos de instabilidade.
Apesar de ainda parecer estranho não ter os dados “dentro de casa”, os arquivos não ficam tão vulneráveis a perdas, roubos, quedas de energia e ataques.
Como os ocorridos em 2017 em hospitais da Europa e de outros países.
Que tiveram seus data centers afetados por um vírus.
Colocando em risco a segurança das informações.
São duas as principais aplicações de cloud na medicina diagnóstica:
Armazenamento de imagens: com o Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System – PACS).
Imagens produzidas em ressonâncias, tomografias e outros tipos de exames podem ser armazenadas na nuvem.
Facilitando o uso de ferramentas que permitem a reconstrução da imagem em outros planos, como Reconstrução Multiplanar (MPR).
Projeção de Intensidade Máxima, Mínima e Média (MIP/mIP/Média) e o uso do 3D (visão tridimensional).
Emissão de laudos a distância: o armazenamento em nuvem facilita a implantação de uma central de laudos.
Tecnologia que proporciona aumento da produtividade em medicina diagnóstica, mais segurança para o paciente e redução de custos de assistência médica.
Ela ainda permite que se levem serviços de excelência a localidades mais afastadas dos grandes centros urbanos.
Que muitas vezes não contam com profissionais capacitados e equipamentos adequados.
A mobilidade da computação em nuvem faz com que exames e laudos armazenados por meio da integração.
Entre o PACS e o Sistema de Informação em Radiologia (Radiology Information System – RIS).
Estejam disponíveis em qualquer lugar, por exemplo, na sala de cirurgia do médico que precisa operar um acidentado.
No consultório de um profissional que avalia a evolução de um tumor cancerígeno, ou mesmo quando médico e paciente estão em localidades diferentes.
Para que a cloud na Saúde se torne realidade, é importante também que os responsáveis pela tecnologia da informação (TI).
Mantenham diálogo próximo com os gestores das organizações.
De forma a entender como a tecnologia irá ajudá-los, quais dados e informações seriam transferidos para a nuvem e como uma queda no sistema os afetaria.
Com essas informações, fica mais fácil montar um planejamento eficaz e com prazos bem definidos e mudar a maneira de armazenar as informações sem prejuízo para o paciente.
Fonte: MV Sistemas de Gestão em Saúde-22.03.2018.
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