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CONAHP 2024 bate recorde com discussões sobre diversidade, saúde suplementar, transformação digital e ESG

Por Roberta Massa | 19.10.2024 | Sem comentários

A edição de 2024 da CONAHP entrou para a história, se reafirmando como o principal congresso de encontro de lideres e tomadores de decisão da saúde.

Foram dois dias intensos que reuniram 6.430 pessoas, o congresso contou com 154 palestrantes, nacionais e internacionais.

O 6 palcos tiveram programações simultaneas, trazendo discussões ricas e de grandes reflexões sobre as mudanças necessárias na saúde, entre elas destacamos:

Diversidade na Saúde:

A mesa foi mediada pela Vânia Bezerra, diretora de Compromisso Social do Hospital Sírio Libanês, que além de ser diretora, também representa e motiva mulheres pretas a buscarem seus espaços no ambiente corporativo extremamente desafiador e masculino. E como ela costuma sempre entatizar:

“O que estamos fazendo com os nossos privilégios?” Sem dúvidas uma importante reflexão.

A mesa teve a participação da Danielle Torres, da KPMG, contou sua trajetória como a primeira executiva trans do Brasil e o desafio de inclusão no mercado.

Alline Cezarani, da Rede Santa Catarina, pontuou a desigualdade de gênero inclusive em instituições majoritariamente femininas, e Claudia Cohn, da Dasa, destacou a importância de engajar as lideranças no tema.

Saúde Suplementar:

Houve evolução, mas necessita mudanças, a mesa que reuniu conselheiros da Anahp, houve um consenso: o ano está terminando melhor do que começou para o sistema de saúde.

Na visão dos executivos, depois da instabilidade gerada pela pandemia, passou a haver maior integração e colaboração entre os diversos elos do setor.

Mas ressaltaram que ainda há mudanças e revisões necessárias a serem feitas visando ajudar a melhorar a inclusão, especialmente na saúde suplementar.

Transformação Digital na Saúde:

André Machado, da Cleveland Clinic, apresentou experiências nos Estados Unidos e seus modelos recentes de transformação digital no tratamento de AVCs, epilepsias, entre outras doenças.

No Brasil, do ponto de vista da saúde suplementar, o destaque ficou para o desafio de tirar a transformação digital do papel e implementá-la.

Já no sistema público, a secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad reforçou pontos positivos da produção de dados já em vigor no país e falou sobre a urgência da interoperabilidade.

ESG no Brasil:

Especialistas discutiram o desenvolvimento do ESG no país e sua aplicação no setor de saúde. Roberto Gonzalez, do Sabará Hospital Infantil, e Sílvio Junqueira, da Johnson & Johnson MedTech, apresentaram os projetos das suas organizações na área. Caio Magri, do Instituto Ethos, afirmou que é preciso investir em governança e inclusão e diversidade para promover avanços reais.

Fonte: Assessoria de Comunicação CONAHP – 19/10/2024

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