Futuro da saúde e a interoperabilidade
Por Redação GeHosp | 21.12.2024 | Sem comentáriosImagine um futuro em que os profissionais da saúde, que incluem médicos, enfermeiros, psicólogos, além de pacientes, responsáveis e cuidadores tenham acesso de maneira eficaz e segura às informações abrangentes de saúde – como dados clínicos, manifestações dos clientes, custos de serviços, dados de dispositivos médicos e regulamentos de tratamento, além de despesas e fatores sociais restritos ao paciente.
Um capacitador fundamental desse processo é a interoperabilidade.
O futuro da saúde prevê um cenário vantajoso e relevante, em que dados passam dos consumidores para operadoras de planos de saúde e outras partes interessadas do setor.
Isso requer a cooperação de toda a cadeia de saúde, incluindo os prestadores de serviços (hospitais, clínicas, profissionais de saúde), operadoras de planos de saúde, além de empresas de tecnologia, indústria farmacêutica e da comunidade em geral.
Nesse contexto, a Deloitte apoia os clientes a desenvolverem uma estrutura robusta para manter o compartilhamento de dados, as percepções de sistemas e usuários de tecnologia de saúde seguros e eficientes, considerando o investimento na interoperabilidade – que traz benefícios potenciais para a empresa. Atua na produção e consumo de informações como:
Eficiência das capacidades:
- Sistemas clínicos;
- Portais mHealth;
- Outros sistemas;
- Outras integrações.
Dados interoperáveis:
- Repositórios compartilhados;
- Repositório do paciente-único;
Tempo:
- Compartilhamento de informações;
- Visualizações contextualmente relevantes;
- Acesso e navegação do paciente;
- Prestação de cuidados colaborativos;
- Suporte à decisão;
- Pesquisa translacional.
Nova capacidade:
- Integração e compartilhamento de informações em toda a organização;
- Análises de processos em farmácias ou em centros médicos;
- Acesso transparente a dados de saúde próprios, como exames, laudos e programação de cuidados;
- Apoio para modelos de cuidados compartilhados, por exemplo, abordagens de equipes diversas, doenças crônicas etc.;
- Análises a partir de dados amplos e relevantes que oferecem suporte na tomada de decisão no ponto de atendimento;
- Apoio à pesquisa e incentivo à coleta de dados.
Benefícios:
- Segurança e qualidade decorrentes do fornecimento de dados relevantes no ponto de atendimento;
- Utilidade clínica aprimorada para as informações apresentadas;
- Redução da carga administrativa e melhoria do gerenciamento de capacidade;
- Colaboração positiva do fornecedor, além de um resultado de saúde positivo para o paciente;
- Diminuição de eventos adversos, promovendo melhorias adicionais na segurança e na qualidade do atendimento;
- Redução do tempo do ciclo entre pesquisa e aplicação de melhorias na prestação de cuidados.
Ativos próprios de interoperabilidade em um modelo end-to-end.
Os prestadores de cuidados de saúde operam em um mercado complexo em que sistemas legados, custos crescentes e pressões governamentais contribuem para a diminuição de retornos.
As barreiras para o futuro da saúde:
- Complexidade e quantidade de dados crescentes sobre saúde acarretam a falta de padronização;
- Disposição de dados descentralizados, em vários sistemas legados de diferentes partes interessadas;
- Compartilhamento ineficiente dos dados;
- Multiplicação das fontes de dados de saúde, por exemplo, Fitbit ou wearables, que dificultam a centralização, já que esses recursos não são integrados.
A transformação digital:
- Estratégia fundamentada centrada no paciente;
- Sistema constituído por dados – a nova moeda de saúde, combinada aos rápidos avanços da inteligência artificial que pode fornecer suporte nas decisões clínicas, na medicina de precisão e na gestão proativa da saúde da população;
- Acessibilidade em qualquer lugar – com a telemedicina, o acesso em todos os lugares se torna uma possibilidade de atendimento fora do ambiente hospitalar. Essas práticas permitem uma nova estrutura, que não é pautada somente na adição de mais leitos, mas na criação de modelos de cuidado que proporcionem a entrada de pacientes, melhorando a qualidade do atendimento a custos mais factíveis.
Fonte: Comunicação Delloite – 21/12/2024.