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Residentes do Icesp ficam entre os melhores em exame dos EUA

Por Roberta Massa | 04.06.2018 | Sem comentários

Residentes do Icesp ficam entre os melhores em exame dos EUA. Os renomados centros oncológicos M.D. Anderson e Memorial Sloan Kettering figuram no topo.

Um grupo de 29 médicos do segundo e terceiro ano de residência em oncologia clínica do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira).

Ficou entre os quatro melhores do mundo no exame anual da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica).

O resultado vem no momento em que o maior hospital oncológico do país, totalmente público, completa dez anos.

A prova foi realizada por 1.850 profissionais, a maior parte dos EUA.

Por meio de uma plataforma digital que não permite “colas” ou conversas durante o exame.

As 200 questões de múltipla escolha abrangeram várias áreas de conhecimento do campo oncológico, como diagnósticos diferenciais e manejo de pacientes.

Os residentes do Icesp superaram a média geral em oito pontos percentuais, com aproveitamento de 71%.

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Participaram do exame 180 programas de residência em oncologia clínica de todo o mundo.

“O objetivo da prova não é ranquear o serviço, mas dar ferramentas para que os diretores dos programas possam melhorar o ensino”, explica o oncologista Paulo Hoff, diretor-geral do Icesp.

Como as médias de cada programa são calculadas, isso acaba criando um gráfico de distribuição e naturalmente um ranking.

Cada instituição sabe sua posição, porém a lista com os nomes não é divulgada.

Em geral, os renomados centros oncológicos americanos M.D. Anderson, no Texas, e Memorial Sloan Kettering, em Nova York, figuram entre os mais bem classificados.

Em seguida costumam vir instituições como Johns Hopkins, Princeton, Duke (costa leste) e UCLA (costa oeste) .

“Quando a gente lista essas instituições e imagina quantas ficaram atrás de nós, dá muito orgulho.

O fato de os nossos alunos estarem indo bem mostra que o nível de ensino que damos é muito bom”, diz Hoff.

O resultado traz o desempenho individual de cada aluno e todos os tópicos que ele precisa estudar para melhorar na próxima prova.

“A ideia não é punir ninguém, mas ajudar as pessoas se desenvolverem.”

Segundo Hoff, outro fato importante é que o Icesp acaba disseminando esse conhecimento para o resto do país, já que há residentes de diferentes estados.

O Icesp tem 42 residentes, 14 novos por ano.

O programa tem duração de três anos.

Fonte: Folha de São Paulo – 04.06.2018.

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