Presidente do conselho da APH faz parte da equipe em tratamento pioneiro no Brasil
Por Redação GeHosp | 25.01.2023 | Sem comentáriosO hematologista Samir Kanaan Nabhan realiza, junto à equipe de Hospital de Curitiba, terapia precursora para tratamento oncológico, conhecida como CAR-T Cell.
A terapia para pacientes com câncer com células CAR-T (sigla em inglês para Chimeric Antigen Receptor T-Cell Therapy) que já é realidade em mais de 30 países, agora chega ao Brasil dando esperança aos pacientes.
É um avanço da medicina para tratar, de forma mais eficaz e assertiva, pacientes que apresentam doenças que até então tinham opções limitadas de tratamento, proporcionando mais qualidade e tempo de vida.
Com mais de 6.900 pacientes beneficiados mundialmente com o tratamento, em Curitiba, o procedimento passa a ser realizado pelo Instituto Pasquini, no Hospital Nossa Senhora das Graças, primeiro hospital do Sul do Brasil a realizar a terapia com células CAR-T em paciente adulto com Linfoma.
“Esse é um momento de muita alegria e esperança para muitos pacientes que já não tinham mais opções de cura. Ficamos muito honrados em manter o pioneirismo que sempre identificou nossa equipe”, dia a Dra. Caroline Bonamin dos Santos Sola, hematologista do Instituto Pasquini.
A terapia com células CAR-T consiste em um medicamento preparado com as células de defesa do próprio organismo do paciente (linfócitos T), extraídas e enviadas para um centro de fabricação dos EUA (Novartis) onde serão manufaturadas e modificadas geneticamente em laboratório, para que, ao serem devolvidas ao paciente, por meio de uma infusão parecida com uma transfusão de sangue, possam combater o câncer. “Com certeza, a experiência do Dr. Pasquini e de todo nosso grupo com transplante de medula óssea favoreceu a homologação do HNSG como Centro de Terapia Celular.
E isso é motivo de muito orgulho para todos nós, oferecer um tratamento inovador e revolucionário como esse para os pacientes da saúde suplementar de toda região Sul”, dia Dr. Samir Kanaan Nabhan, hematologista da equipe e presidente do conselho da Academia Paranaense de Hematologia, treinado no Memorial Sloan Ketering em Nova York em 2022 para trazer essa inovação para o HNSG, e que está à frente do programa de terapia celular na instituição.
A APH reconhece esse feito como algo histórico e inovador para a medicina. E defende e incentiva a pesquisa para promover a medicina brasileira e mudar a vida de pacientes aqui e em todo o mundo.
Para a realização desse procedimento é necessário que os hospitais sejam especializados em Transplantes de Medula Óssea (TMO), com estrutura médica, multidisciplinar, estrutural e tecnológica adequada.
No HNSG, o Instituto Pasquini é coordenado pelo Dr. Ricardo Pasquini, pioneiro no Brasil e na América Latina na realização do transplante de medula óssea.
O primeiro produto disponível no Brasil está indicado para pacientes com os seguintes diagnósticos de leucemia linfoblástica aguda (até 25 anos) e linfoma difuso de grandes células B (adultos) e doença recaída ou refratária.
A medicação é produzida pela empresa Novarts por meio de engenharia genética celular com a célula do próprio paciente, aprovado pela ANVISA em 2022.
Para a Novarts Brasil, a realização da terapia no país é um marco histórico. “É a concretização de uma solução que a ciência vem buscando há décadas para estes pacientes que enfrentam doenças tão devastadoras, com base em pesquisas cientificas e estudos clínicos e tendo cumprido todos os requisitos regulatórios para o registro no Brasil”, ressalta Lenio Alvarenga, diretor médico de Innovatve Medicines da Novartis Brasil.
Fonte: Assessoria de Comunicação – 25.01.2023